27/10/2021 • 5 minutos de leitura
Neste ano, em paralelo ao Outubro Rosa, projeto retoma ações presenciais em cidades atendidas pela Evolua.
Equipe da agência Evolua Vila Nova, de Francisco Beltrão, e voluntárias da ONG Mão Amiga durante ação para conscientizar mulheres, dia 21 de outubro, no estacionamento do Superdia. (Foto: Assessoria)
Conscientizar sobre o valor do autocuidado e do amor próprio e sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres de mama e de colo do útero. Esse é o objetivo do ‘Cuide-se, garota’, projeto que está promovendo diversas ações em cidades atendidas pela Evolua e deve contar com a participação de 600 mulheres neste mês de outubro.
“A ideia é fazer com que as mulheres se conectem com a essência feminina, olhem para o seu corpo, alma e mente. Para isso, buscamos ações diversificadas, como carreatas, exames e palestras envolventes, capazes de proporcionar experiências marcantes para as participantes”, explica Simone Manfroi, responsável pelo setor de relacionamento com o cooperado e governança cooperativa da Evolua.
Orientando mulheres desde 2019
Iniciado em 2019, o ‘Cuide-se, garota’ é realizado por meio do Progrid — Programa de Integração Cooperado e Comunidade. No ano de estreia, a iniciativa promoveu atividades presenciais, como apresentações de dança, chá para mulheres, palestras sobre autoconhecimento, autoimagem e força feminina; além de fazer doações para entidades de apoio a mulheres em tratamento em câncer.
Em 2020, apesar da pandemia, as ações do projeto tiveram continuidade, mas foram realizadas somente nas agências da Evolua, em horário de atendimento. “Mesmo em um período de restrições, conseguimos trabalhar fortemente a conscientização quanto ao combate ao câncer de mama e de útero. Profissionais de saúde foram contratadas e prestaram orientações às cooperadas”, relata Simone Manfroi.
Retomada das ações externas
Neste ano, com a redução dos casos de covid-19, a equipe Evolua/Progrid comemora a retomada das ações presenciais externas. Em paralelo ao Outubro Rosa, atividades estão acontecendo nos municípios de Dois Vizinhos, Guarapuava, Pato Branco, Realeza e Francisco Beltrão. “É uma alegria pra gente voltar a ter esse contato um pouco mais próximo e levar orientações para as pessoas, sobretudo porque entendemos que é uma ação que pode salvar vidas”, pontua Tatiane Ronsani, responsável pelas atividades do Cuide-se, garota.
Voluntária do Mão Amiga aborda mulheres no Superdia, em Francisco Beltrão, para entregar materiais de orientação sobre autoexame e prevenção ao câncer de mama. (Foto: Assessoria)
A equipe envolvida no projeto já está na fase do planejamento do Cuide-se, garota do próximo ano. A proposta é de que, em 2022, as ações tenham continuidade e de modo mais intenso.
Grandes aprendizados
A blogueira beltronense Flaviana Tubim fez parte de um dos primeiros eventos do ‘Cuide-se, garota’, em outubro de 2019. Tratava-se de um talk-show, que contou com a presença de cerca de 300 mulheres. ‘Viver bem sendo você’ foi o tema de sua apresentação. “Eu falei sobre o que acredito que devemos fazer para estar bem. Pequenos rituais, como ter fé, estar presente no dia a dia e ter bons pensamentos. A aceitação foi muito boa”, relembra.
Flaviana Tubin: prevenção deve se tornar rotina. (Foto: Daniela Roncato)
E, como a vida é uma via de mão dupla, Flaviana, que foi convidada para repassar conhecimento, recebeu aprendizados que ficarão para sempre na sua memória. “Participar do ‘Cuide-se, garota’ foi algo extraordinário. Aprendi muito com as mulheres que lá estavam e percebi que prevenção é uma rotina que devemos adotar para a nossa vida”, resume.
A respeito daquele evento, a blogueira conta que o que mais guarda na memória é o depoimento da voluntária da ONG Mão Amiga, Lourdes Giacobo. “Ela falou que quando recebeu o diagnóstico, a primeira coisa que pensou foi: o que o câncer vai me ensinar? Ela faleceu ano passado. E eu me emociono toda a vez que falo sobre isso. Ela tinha uma fortaleza dentro de si. Tudo na vida é aprendizado, mas as pessoas normalmente não veem assim e não evoluem”, finaliza Flaviana.
