Assessoria – A etapa “Evolua em Movimento – Francisco Beltrão” foi um evento que encheu de orgulho a cidade sede da cooperativa de crédito.
Realizada no domingo, dia 4, a corrida comemorativa pelos 15 anos da Evolua contou com dois percursos: um de 5 km e outro de 15 km.
Além de se destacar pela excelente organização, inclusão e integração, a prova chamou a atenção pela quantidade recorde de participantes.
Segundo os organizadores, a etapa de Francisco Beltrão recebeu mais de 1.100 inscritos, tornando-se a maior prova já realizada no município. “Estamos extremamente felizes. Foi mais do que uma corrida, foi um grande evento de integração que atraiu grupos de corredores de várias cidades do Paraná e de Santa Catarina para Beltrão”, informou Kelvi Krauspenhar, diretor-executivo da cooperativa.
O dirigente ressaltou que o circuito de corridas de rua Evolua em Movimento vai além da competição esportiva. “O que estamos vivenciando é a formação de uma comunidade de pessoas interessadas em qualidade de vida, respeito, companheirismo e inclusão”. Para ele, as provas promovem integração, divulgação e benefícios às comunidades onde são realizadas.
Premiação e trajeto foram atrativos
A EEM Francisco Beltrão apresentou novidades, como o percurso comemorativo de 15 km, premiação até o 15º colocado em ambos os percursos, transmissão ao vivo do trajeto e massagem para os atletas. “A Evolua em Movimento já é uma referência em provas de rua devido à organização, atrativos e diferenciais. Todos os anos procuramos inovar”, avaliou Simone Manfroi, membro da comissão organizadora da prova.
Nesta edição comemorativa pelos 15 anos da cooperativa, além dos R$ 15 mil em dinheiro, foram distribuídos 325 troféus nas categorias geral, colaborador, idade, PCD e maiores equipes.
A premiação é um dos fatores que, segundo os organizadores, contribuiu para a quantidade recorde de inscrições: 1.106, sendo 757 para os 5 km e 349 para o percurso de 15 km. “O fato de ter um percurso de 15 km também chamou a atenção dos atletas, pois não é uma distância comum”, analisou Simone.
O circuito de 15 km, o grande número de inscritos e o compromisso de manter a EEM como sinônimo de organização em corridas de rua representaram um grande desafio para a equipe organizadora.
“Nosso maior desafio foi fechar as ruas para o percurso de 15 km, buscando causar o menor impacto possível no trânsito local”, destacou Simone Manfroi. A solução foi conduzir os atletas em duas voltas em um circuito de 7,5 km. “Para isso, fechamos 80 ruas em quatro bairros”, relatou.
Para lidar com a logística, cerca de 200 pessoas trabalharam desde a madrugada de domingo. Além dos colaboradores, a Evolua contou com o apoio do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, Debetran, Polícia Militar, Guarda de São Cristóvão, Rotarys e alunos de universidades locais. “Foi necessário um grande esforço conjunto para garantir que tudo ocorresse conforme o planejado”, avaliou Kelvi Krauspenhar.
Na avaliação de Simone Manfroi, a EEM Francisco Beltrão foi histórica para a Evolua. “Neste evento, tivemos cerca de 1.500 pessoas em sintonia. Atividades como essa reforçam nossa crença de que estamos indo além de vender e captar crédito e fortalecer a economia local. Acreditamos que estamos cumprindo nosso propósito, que é servir e inspirar as pessoas a melhorar o mundo”, pontuou.
Feedbacks destacam o nível de organização
Ao entrar em contato com as pessoas durante o evento e também através de comentários nas redes sociais, a cooperativa coleta opiniões sobre suas corridas de rua. A etapa de Francisco Beltrão tem recebido elogios pela pontualidade, organização, estrutura, espaço e até pela animação da equipe de organização.
“Sem dúvida, a maior corrida que o Sudoeste do Paraná já recebeu. Nenhum evento anterior chegou a mil participantes. Foi uma das provas mais organizadas e elogiadas até agora. Dos meus 127 inscritos, não tive nenhuma reclamação”, destacou o treinador Clemerson Neis. Ele comandou a equipe Titanium, que conquistou o primeiro lugar na categoria ‘maiores equipes’.
O treinador Neis ficou muito satisfeito com a prova EEM Francisco Beltrão também por reunir praticamente todo o seu plantel, que conta com atletas do Paraná e Santa Catarina. “Foi um evento gratificante. Nossa equipe conquistou mais de 20 pódios”, comentou Clemerson.
Casal que corre junto…
“A corrida foi muito segura, tranquila e bem organizada”, avaliou Liziane Fernandes Soares, corredora de Pato Branco, logo após a prova. Ela e seu esposo, André Brugnara Soares, participam de corridas há dois anos. Liziane foi a primeira a se encantar pelo esporte. “Fui contaminado por ela e então comecei a correr”, brincou André. A meta esportiva do casal é correr a meia-maratona de Floripa, por isso eles participaram do percurso de 15 km.
Atleta PCD pronto para novos desafios
Alisson Flores, 28 anos, é um dos atletas PCDs que participaram da EEM Francisco Beltrão. Ele é paraplégico e já passou por 33 cirurgias, mas está sempre disposto a encarar novos desafios. Praticante de jiu-jitsu há cinco anos, Alisson está migrando para as corridas de rua devido a uma lesão no quadril. “Assim como nas outras mudanças de modalidade, este é um desafio completamente diferente”, disse.
Correr para deixar de fumar
As motivações para participar das corridas de rua são as mais diversas. Catarina Basso, 62 anos, começou a correr há 10 anos e mantém uma rotina diária de exercícios. Ela pratica corrida em três dias da semana e faz treinamento funcional em outros dois dias. Seu início no esporte foi motivado pelo desejo de parar de fumar. “A corrida me deu um impulso, foi um incentivo maravilhoso para parar de fumar de vez”, afirmou.
Ela garantiu que o exercício físico trouxe diversos benefícios. “Melhorou meu sono, alimentação e saúde. Eu tenho uma rotina, durmo cedo, acordo cedo, vou treinar, trabalhar. E com o exercício, tudo melhora”.